Livros

Os livros abaixo foram escritos/editados por membros do grupo ou por pesquisadores convidados. Verifique se o livro está disponível, clicando na imagem da capa.

ALVES, Ida, SIQUEIRA, Joelma Santana, FIUZA, Solange. Poesia & …: teoria e prática do texto poético [Ebook]. Goiânia: Cegraf UFG, 2022.

A presente coletânea reúne estudos produzidos por membros do GT Teoria do Texto Poético, oriundos de Universidades brasileiras diversas, visando contribuir para uma reflexão mais detida sobre algumas questões importantes no campo dos estudos de poesia. O objetivo do livro é contribuir para o trabalho teórico, crítico e analítico da poesia, oferecendo aos estudantes de Letras e a todos que se interessam pela criação poética textos de apoio para aprofundamento de seus estudos e interesses teóricos e críticos. Cada texto aqui apresentado propõe-se a tratar de um tema de poesia de forma a reunir pontos de vista teóricos importantes para sua compreensão ou apresentar determinadas abordagens analíticas a partir de certos poetas, para abertura de um horizonte mais largo de questionamento. 

MAGRI, Dirceu. Voltaire, percurso pelos trópicos. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Vermelho Marinho, 2020. v. 1. 80p .

Este livro faz parte do projeto “Escritores na Imprensa Oitocentista Brasileira: Percursos de Voltaire”, cujo objetivo visa a traçar um panorama crítico sobre a presença dos autores franceses do período das Lumières nos periódicos oitocentistas. Escolheu-se Voltaire como “guia”, uma vez que o filósofo parece ter sido objeto de uma sorte de obsessão na imprensa oitocentista, dada a grande ocorrência de referências à sua obra, vulgarizada em diversos periódicos. O trajeto da recepção de suas ideias muitas vezes mistura-se à recepção de filósofos como Rousseau e Diderot, “aproveitados” em movimentos insurgentes como “A Inconfidência Mineira”, de 1789, e o “Movimento Democrático Baiano”, de 1798. Afora isso, buscar-se-á menções a Voltaire em Bibliotecas Jesuítas e inventários de eruditos e intelectuais da época. 

MAGRI, Dirceu. De Borboletas e colibris em sobrevoo: presença francesa nas crônicas machadianas. 1a.. ed. São Paulo: Editora FAP-UNIFESP, 2016. v. 1000. 408p .

“Jornalista incansável […], o polígrafo criador de contos, poemas, peças de teatro, romances e crítica literária que foi Machado de Assis, vê-se ainda mais presente entre nós, graças a essa alentada contribuição de Dirceu Magri. Sua análise da intrincada relação com a França demonstra o vigor dessa visada crítica, que busca desentranhar a inescapável participação daquele país nas nossas tentativas de inserção no concerto cultural das nações, além de revelar uma das possibilidades de representação de nossa terra, por meio de um amálgama franco-brasileiro.” (Extraído do Prefácio de Gilberto Pinheiro Passos).

SIMÕES JÚNIOR, Álvaro Santos. Estudos de literatura e imprensa. São Paulo: Editora Unesp Digital, 2014.

Escritos em diferentes momentos e circunstâncias da carreira do pesquisador Álvaro Santos Simões Junior, este conjunto de dez ensaios trata da produção, circulação e recepção de obras literárias no Brasil a partir do fim dos anos 1800.
O primeiro texto reconstrói o ambiente em que, na virada século 19 para o século 20, da Monarquia para a República, do trabalho escravo para o livre, surgiram novas condições para o trabalho intelectual. O texto seguinte fala de uma modalidade bem-sucedida de atuação profissional dos escritores daquele período – as revistas de ano. Enquanto os romancistas seguiam os passos de Émile Zola e Eça de Queiroz, utilizando linguagem depurada, os “revisteiros” aderiam à metalinguagem e à paródia, e abusavam da fantasia, incorporando os variantes regionais e sociais.
O terceiro e o quarto ensaios ainda olham para aquele momento histórico. Analisam, respectivamente, romances naturalistas brasileiros e notícias a respeito da morte de Zola, oferecendo, ambos, uma ideia de como era complexa relação dos intelectuais brasileiros com os amados e, eventualmente, odiados mestres europeus. O texto seguinte trata da literatura paradidática da Primeira República, à qual se dedicaram sistematicamente vários escritores daquele período.
Os três ensaios subsequentes resultaram de investigação do autor sobre a repercussão do Simbolismo nos periódicos brasileiros e revelam a importância da imprensa periódica para a divulgação e circulação das obras literárias: o primeiro analisa um hebdomadário dirigido de 1893 a 1895 por Artur Azevedo; o segundo examina a atuação de Medeiros e Albuquerque como crítico literário do vespertino A Notícia de 1897 a 1905; o último aborda as intervenções do jovem Paulo Barreto, redator da Cidade do Rio, jornal de José do Patrocínio, contra o Simbolismo brasileiro na virada do século.
O penúltimo estudo da coletânea reflete sobre a obra de Ana Cristina Cesar, autora mais representativa da “geração mimeógrafo”, que criou em pleno regime militar um circuito independente de produção e circulação de obras literárias. Encerra o volume um ensaio sobre a obra de Menalton Braff direcionada ao público jovem.

SIMÕES JÚNIOR, Álvaro. Olavo Bilac: Sátiras. Edição e estudo crítico de Álvaro Simões Júnior. )Coleção Brasil) Lisboa, 2016.

Neste volume reúnem-se poemas satíricos que Bilac publi[1]cou, principalmente em periódicos, de 1887 a 1905. Os textos es[1]tão distribuídos de acordo com a forma adotada: poemas herói- -cômicos, esquetes, sonetos, odes, crônicas, canções, fábula e epigramas. Cabe esclarecer que, em alguns casos, os versos estão «emoldurados» por trechos em prosa, pois Bilac às vezes os di[1]vulgava no bojo das crônicas que publicava a intervalos regulares por compromisso profissional. A propósito, reservamos uma seção para as crônicas versificadas, ou seja, para textos que, apesar das rimas e do ritmo regular, realizaram o comentário bem humorado dos fatos cotidianos, como é próprio da crônica. Precedem o título de cada texto o nome do periódico ou da obra de que foi extraído e a data da sua publicação. Sempre que possível, respeitaram-se a diagramação e a pontuação do jornal, revista ou livro; a ortografia, no entanto, foi atualizada.

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